quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

PARA MEU FILHÃO RODRIGO FREDO

Minha alma se ressente do que não fiz,
se desespera com o medo que se apossa de mim,
reclama quando eu paro e deveria seguir.
Minha alma não entende o fracasso,
só reconhece o esforço continuo,
que é uma marca clara dos vencedores.

Quando choro e me desespero,
a minha alma se aflige com a perda de tempo,
não quer que eu pare para a lamentação,
minha alma sabe, que o amor que acabou,
já foi tarde, e outros virão.

Mas, pobre de mim, que além da alma,
carrego no peito um coração,
que enxerga apenas o momento,
e diante da dor, vive um sofrimento,
diante da derrota, solta um lamento.

Como conciliar, alma e emoção,
razão e coração?

Parece que a resposta vem em forma de rima,
da vida que se enche de poesia,
para explicar que a alma é um motor,
o coração um filtro depurador,
um empurra para a frente,
o outro se ocupa das emoções,
de não deixar pra lá a delicadeza,
a preciosidade desse instante em que você fica sem palavras,
e quando uma lágrima rola no seu rosto,
é a alma, que a contragosto, se emociona,
e percebe que não pode viver sem o coração,
que amor é tudo, mais que a própria razão.

Não se deixe enganar,
para seguir feliz,
é preciso amar!

Nem isto tenho direito por injustiças e falas te estrutura deste País.

Portanto não tenho mais lágrimas, somente o tom seco e infinito

de pelo uma vez poder te abraçar.

Seu Amigo e Paizão Severo para sempre e de sempre.

NA PROTEÇÃO DO MEU LAR. Lembre sempre estarei aonde tú for..........
Abraços no seu coração.

DO SEU AMIGO PAIZÃO SEVERO (TONY)

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